“Vai ser difícil você saber quem sou ou o que estou querendo dizer...
Não me cruzando na primeira não desista,
Não me vendo num lugar procure em outro,
Em algum lugar eu paro e espero você.”
-A canção de mim mesmo, de Walt Whitman.
Os Nerdsfighters - que se encontram no dia 7 de setembro na Bienal do Rio - que me corrijam, mas Cidade de Papel é o livro mais aguardado pelos fãs de John Green no Brasil. Nas primeiras páginas já dá pra entender porque...
Tudo começa quando Margo Roth Spiegeiman, a “gostosa” e Popular “cuja as histórias de aventuras épicas se espalhavam pela escola com uma tempestade de verão”. Invade o quarto do centrando e nerd Quentin Jacobsen como a proposta bem esquisita. Quentin aceita, mas mal sabe ele que morar ao lado dessa gata foi a pior coisa que me aconteceu.
Hoje meu bem, vamos acertar um monte de coisas que estão erradas. E vamos estragar algumas que estão certas. Os últimos serão os primeiros; e os primeiros serão os últimos; os mansos herdarão a terra.
Margo tem 11 coisas secretas
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você vai para as cidades de papel e nunca mais voltará.
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Quentin vai para escola sem contar para seus amigos nerd,s Radar e Bem, como fora a noite dele, e também encontrar Margo para saber se a amizade de infância e a voltar ou se ela ainda o ignoraria como sempre fazia quando estava com seus amigos populares. Mas Margo não estava lá. Nem no outro dia. Nem depois de muito tempo.
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Margo sumia com tanta frequência que ninguém organizava a campanha no colégio para encontrá-la ou coisa parecida, mas todos sentíamos sua falta.
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Sempre enigmática, Margo agora se torna um mistério. Ela não ficava fora assim tanto tempo. As pessoas já estavam se acostumando sem a sua presença, mas Quentin não. Ele queria encontrá-la e sabia que ela queria ser encontrada. Mas por que raios ela faria algo nesse nível?
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Margo não era um milagre. Não era uma aventura. Nem uma das coisas sofisticada e preciosa. Ela era uma garota.
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Diferente do que você viu em a Culpa é das estrelas e Teorema de Katherine, Cidade de Papel é um suspense em intrigante, mas sem perder o bom humor, e a inteligência dos personagens, e claro, os enredos carregados de detalhes preciosos.
Cidade de Papel, além de divertido, é um livro reflexivo que nos faz pensar que nem sempre as pessoas são como acreditamos ser. Elas escondem suas verdadeiras identidades, vivem personagens para serem aceitos e se submetem a coisas absurdas fora de nossas vistas. Mas será que é isso o que realmente importa? No final das contas estamos afastando as pessoas que realmente merecem nossa atenção e nos aproximando daqueles que não agregam nada em nossas vidas. E o final é trágico: nunca encontramos o nosso eu.
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A cidade era de papel, mas as memórias, não.
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Nós recomendamos Cidade de Papel. A obra tem muito charme e graça.
Assista ao vídeo abaixo e confira algumas palavras do próprio autor:
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