Há quatro décadas, um feixe de luz atravessava um prisma e se transformava em um arco-íris. Esta imagem foi a responsável por estampar aquilo que, mais tarde, seria considerado a obra prima de Pink Floyd, o “ The dark side of the moon”.
O disco- oitavo da banda – lançado em Março de 1973, já vendeu dezenas de milhões de cópias no mundo todo e traz letras que tratam de amor, desespero, ambição e loucura. “É uma espécie de perfeição”, defendeu o integrante Roger Waters em entrevista a uma revista americana.
E nós concordamos com ele: o álbum têm é repleto de detalhes, raro entre os discos de rock, e melodias tão sincronizadas que fazem com que o álbum todo flua como se fosse uma única musica.
Para celebrar os 40 anos de “ The dark side of the moon”, os fãs de Pink Floyd foram convidados ao site http://darkside40.pinkfloyd.com/ para dividir memorias, compartilhar impressões e apreciar 14 variações (muito loucas!) do prisma refletor cridas por Storm Thotgerson – designer responsável pela versão original.
Ocultismo: o lado sombrio do arco-iris
Nas rodas de amigos, é impossível citar “Dark side” e não lembrar da historia macabra em torno do disco com o filme O Mágico de Oz.
Considerada como uma das melhores lendas do rock, a banda nega os boatos.
O que mais intriga é que, se você escutar o CD e assistir ao filme ao mesmo tempo, verá que existe uma certa “coincidência cósmica”.
Ao longo do filme você verá que a junção das musicas com as imagens formam enigmas assustadores, o que nos levou a pensar que, toda essa historia de coincidência, é pura balela. Eles com certeza compuseram e arranjaram o álbum assistindo o filme. Mas, por qual motivo?
O que dizem por aí é que O magico de Oz é cheio de referencias satânicas. Aleist Crowley ( sim, o cara da musica Mr. Crowley, do Black Sabath), mestre do ocultismo e satanista confesso que viveu por volta de 1900, escreveu um texto chamado Liber OZ, que, segundo ele, traz ensinamento de Aiwass, o porta voz de Horus, um demônio egípcio.
Segundo as fontes, o filme é uma homenagem ao dito cujo. Será que os caras do Pink Floyd, assim como outros roqueiros (Beatles, Raul seixas, Iron Maiden e outros já citaram Crowley), seguem os ensinamentos desse tal Crowley?
Bem (deixando essa história louca de lado) assista o filme O mágico de Oz com as músicas de The Dark Side of The Moon:
04'23": Dorothy cai no chiqueiro e "on the run" começa;
08'14": a felicidade de Dorothy acaba com a chegada da bruxa e os despertadores de "time";
16'06":"the great gig in the sky" embala o inicio do furacão;
19'44": o filme fica colorido no mesmo momento em que se inicia "Money";
37'22": Espantalho dança ao som de "brain damage".
Tenso, né?
Texto publicado originalmente por mim no blog do iba, no dia 28 de março de 2013.
Comentários
Postar um comentário
Comenta aew!